Este é o novo blog UERJ Ocupada, o blog que nasceu como o veículo oficial de comunicação da ocupação da reitoria da UERJ, em setembro de 2008, continuou como o principal meio de comunicação dos estudantes da nossa Universidade e que volta agora, em 2009, renovado para um ano de muita luta e, sobretudo, de ocupação do espaço da Universidade para a construção da UERJ que queremos.

Venha fazer parte deste movimento você também! Fique sabendo por aqui o que está acontecendo, se informe, mas sobretudo PARTICIPE, pois este blog é um espaço feito para ser ocupado pelos estudantes da UERJ.

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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

CRACK no Rio - Professor fala sobre o crescimento do uso da droga no RJ

Uma bomba prestes a explodir nas ruas do Rio – é assim que o professor Jairo Werner Júnior, da Faculdade de Educação (EDU) da UERJ, especialista em uso de drogas por crianças e adolescentes, classifica o perigo do aumento do uso de crack no Rio de Janeiro. Para ele, a sociedade não está preparada para lidar com os problemas decorrentes do uso desta que é uma das drogas mais letais e viciantes que existe.

Jairo Werner participou, no ano de 2005, de uma pesquisa realizada pelo Ministério Público, com menores de 8 a 14 anos de idade recolhidos pela operação Zona Sul Legal, que mostrou indícios de uso de cocaína por todos os examinados. O resultado da pesquisa apresenta que os moradores de rua têm contato constante com as drogas, o que pode se tornar um problema social de grandes proporções devido à entrada do crack no Rio de Janeiro, uma droga extremamente viciante e com um grau de letalidade altíssimo.

“O crack é basicamente a cocaína fumada, portanto tem o mesmo princípio ativo; a grande diferença entre os dois é o modo como são usados. A cocaína é absorvida pela mucosa do nariz, metabolizada pelo fígado e liberada gradualmente para o cérebro; já o crack é absorvido pelo pulmão e enviado diretamente ao cérebro, de uma vez só, provocando efeitos muito mais intensos, porém menos duradouros, fazendo que o usuário fique facilmente viciado”, explica o professor.

Assim como os efeitos da droga, os danos que ela provoca são grandes. Viciados em crack costumam sofrer de distúrbios psicológicos como delírios, agressividade, transtornos de humor e personalidade, além de problemas de ordem fisiológica, como febre alta, hipertensão e outros problemas cardíacos e circulatórios.

“Nas crianças usuárias, o crack provoca danos ainda mais devastadores, pois uma dose usada por um adulto é grande para uma criança, devido ao peso menor, o que aumenta muito o risco de uma overdose. Soma-se a isso o fato de que as crianças estão numa fase delicada de formação psicológica, portanto os distúrbios dessa ordem são muito mais comuns, mais intensos e mais difíceis de serem revertidos”, alerta Jairo Werner, que é especialista em tratamento de crianças.

O pesquisador explica que, por ser uma droga barata, o crack tornou-se muito comum entre a população de rua das cidades onde ele é vendido, expondo estas pessoas, que já sofrem cotidianamente com a exclusão, a uma exploração comercial cruel. "Os usuários passam a cometer inúmeros tipos de delitos para conseguir dinheiro e sustentar o vício, num ciclo onde saem perdendo a sociedade e o viciado, e só quem ganha é o tráfico", avalia Jairo Werner.

O crack transforma o usuário de tal forma que os métodos convencionais de tratamento de viciados em drogas mostram-se pouco ou nada eficientes no combate ao vicio na chamada ‘pedra’. Para o professor, está sendo criada uma outra espécie de ser humano, com alterações no humor, personalidade e valores, que não poderá ser tratada pelos métodos convencionais”.

Atualmente, no Rio de Janeiro, apenas a Fundação para a Infância e Adolescência do Estado do RJ (FIA) está preparada para tratar viciados em crack.

Na opinião de Jairo, o Rio de Janeiro corre o risco de passar por uma grande crise anunciada, que cresce pouco a pouco e irá tomar proporções gigantescas, assim como aconteceu com a dengue. “Se não combatermos e nos prepararmos para enfrentar esta droga desde já, em alguns anos o Rio estará enfrentando uma verdadeira epidemia do crack, com aumento significativo da violência, tráfico e prostituição”, alerta.

Para evitar este problema, a solução estaria em criar uma força tarefa para uma verdadeira guerra contra o crack, numa parceria entre o governo, a sociedade civil, empresas e universidades. Seu objetivo seria atuar na prevenção do uso, criar mais unidades de tratamento, ampliar a experiência da FIA, preparar a rede de saúde para enfrentar o problema, além de combater o tráfico de maneira eficaz.

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Breve Histórico 'oficial' da nossa UERJ

A história da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) começa no dia 4 de dezembro de 1950, com a promulgação da lei municipal nº 547, que cria a nova Universidade do Distrito Federal (UDF). Diferente da instituição homônima fundada em 1935 e extinta em 1939, a nova Universidade ganhou força e tornou-se uma referência em ensino superior, pesquisa e extensão na Região Sudeste.

Nesse trajeto, a instituição viu seu nome mudar, acompanhando as transformações políticas que ocorriam. Em 1958, a UDF foi rebatizada como Universidade do Rio de Janeiro (URJ). Em 1961, após a transferência do Distrito Federal para a recém-inaugurada Brasília, a URJ passou a se chamar Universidade do Estado da Guanabara (UEG). Finalmente, em 1975, ganhou o nome definitivo de Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Criada a partir da fusão da Faculdade de Ciências Econômicas do Rio de Janeiro, da Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, da Faculdade de Filosofia do Instituto La-Fayette e da Faculdade de Ciências Médicas, a Universidade cresceu, incorporando e criando novas unidades com o passar dos anos. Às quatro faculdades fundadoras se uniram instituições como a Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi), o Hospital Geral Pedro Ernesto, a Escola de Enfermagem Raquel Haddock Lobo, entre outras. Além disso, novas unidades foram criadas para atender às demandas da Universidade e da comunidade, como o Colégio de Aplicação e a Editora da UERJ, entre outros.

Nesses mais de cinqüenta anos de história, a Universidade cresceu em tamanho, estrutura e importância nos cenários regional e nacional.

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PCD aprovado na ALERJ

Professores conquistam a Dedicação Exclusiva, uma antiga reivindicação, essencial para o crescimento da UERJ. Este regime de trabalho garante que os professores possam se dedicar exclusivamente à nossa instituição, evitando aquele clássico problema do professor que está sempre pulando de emprego em emprego e chega atrasado às aulas, além de ser um estímulo a mais para garantir sua permanencia.De todas as grandes Universidades públicas deste país, a Uerj era a única a não ter este regime de trabalho.


Agora é pressionar para que o Cabralzinho não vete esta parte do plano.


Do Site da Asduerj ( www.asduerj.org.br ) :

"O movimento dos professores da Uerj conquistou, na tarde desta terça-feira (02/12), melhorias no projeto de readequação de carreira, encaminhado pelo governo do Estado à Alerj. Em reunião do colégio de líderes dos partidos, foi acordada por consenso a aprovação de cinco emendas ao projeto, entre elas a que garante a implantação da Dedicação Exclusiva. Pelo acordo, as demais emendas foram retiradas por seus autores durante a votação em plenária. "

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